O sapato de cada um: reflexões sobre a singularidade e o processo terapêutico
Vamos refletir sobre a singularidade e como isso se reflete no processo terapêutico
Para isso, hoje escolhi essa frase de Jung e, através daquilo que ele nos coloca, podemos refletir que não existe um padrão ou algo que funcione para todos. Um aspecto importante, ao qual devemos nos atentar, é o trecho: “não existe uma receita para a vida que sirva para todos”. Uma das reflexões possíveis com esse trecho é a extrema importância da valorização da singularidade.
É muito importante que nós, psicólogas(os) e/ou futuros psicólogos, tenhamos isso em mente. Permitam -me utilizar outras imagens relacionadas ao sapato, para ampliar a reflexão: Temos que, ao máximo, tentar entender quem é a pessoa que usa esses sapatos, aonde esses sapatos já foram, onde estão nesse momento, onde desejam ir, quais os passos que já deram, quais os tropeços que já ocorreram, entre outros.Cada pessoa tem características que a tornam única e tem uma narrativa singular de VIDA, dessa forma, nenhuma história é igual a outra. E a nós, psicólogos e/ou futuros psicólogos, cabe a função de escutar e dar voz a essa narrativa para que ela seja constantemente aprofundada e transformada.
Thaís Mendes Sinibaldi – Psicóloga CRP 06/178632